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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Não te desejo, apenas peço!


Não te desejo um Ano Novo repleto de realizações
Peço que tenhas mais um ano para realizar suas conquistas....

Não te desejo um Ano Novo para que possa ser alguém melhor
Peço que tenhas mais um ano para aprender....

Não te desejo um Ano Novo cheio de luzes e alegria
Peço que tenhas mais uma ano para iluminar e alegrar...

Não te desejo um Ano Novo para esquecer o que passou
Peço que tenhas mais um ano para lembrar do que vivenciou....



Não te desejo um Ano Novo para vencer
Peço que tenhas mais um ano para  prosperar....

Não te desejo um Ano Novo para amar
Peço que tenhas mais um ano para compartilhar...

Não te desejo um Ano Novo para comemorar
Peço que tenhas mais um ano para despertar....

Não te desejo um Ano Novo
Peço que se permita a renovação a cada novo dia! 
                                   Valéria Braz


Meus amigos, não vou lhes desejar um feliz Ano Novo, porque a renovação não está no ano que começa,  e sim,  no coração com coragem de recomeçar!
Vou desejar é que a virada seja o momento de olhar ao céu e agradecer o dom da vida, a saúde e as pessoas que nos ajudaram a atravessar este caminho especial que traçamos dia a dia!
Vou desejar que sorriam e tenham a certeza de que "o universo conspira a nosso favor"
sempre que conspiramos com o universo. 

Beijo enorme no coração de todos e que mentalizados no amor e na paz, possamos ser heróis de nós mesmos e numa corrente de luz, transcender nossos mais preciosos sonhos!
Fonte das Fotos: pesquisa google

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal uma poesia de amor



Hoje meu espirito canta a canção das luzes...
Hoje meu peito pulsa a consciência da retidão de caráter...
Hoje meu corpo dança a dança do nascimento....

Nascimento de uma nova forma de pensar
De um novo modo de agir
De uma maneira sincera de sentir....

Hoje quero olhar nos olhos...
Hoje quero me perguntar o que fui até ontem....
Hoje quero o questionamento do nascer todo ano....

Nascer com a inocência necessária ao aprendizado
Com a exata visão de um mundo a construir
Para o prazer de doar.... 

Hoje quero a verdade de gestos....
Hoje quero as máscaras no lixo...
Hoje quero me enxergar pelos olhos do outro....

Enxergar aquilo que enxergaram em mim
Aquilo que encontraram em mim
Aquilo que faltou em mim......

Hoje quero a verdade no coração....
Hoje quero a mesa repleta de mãos...
Hoje eu quero receber o afeto do sentimento....

Afeto comprometido com delicadeza
Distanciado do consumismo
Compartilhado em um abraço....

Hoje quero brindar o nascimento....
Hoje quero brindar o renascimeto....
Hoje quero descobrir o renascimento em nascer...

Nascer para mais 365 dias de fé
Nascer para mais 365 dias de descoberta
Nascer para mais 365 dias de aprendizado...

Aprendizado sobre nobreza de caráter
Sobre humanidade
Sobre verdade!



O natal sempre significou pra mim um dia de reflexão sobre como estou vivendo a vida.
Neste dia nasceu um homem que nos ensinou sobre retidão de caráter e sobre aceitar e respeitar as diferenças, ensinou sobre o amor ao próximo, e sobre como podemos passar por este mundo e deixar nossa marca.
Mas este homem não fazia isto só quando comemorava seu nascimento.... ele fez isto 365 dias por ano!
Sempre nos pegamos questionando o que a vida tem feito conosco, será que não seria mais interessante perguntarmos o que estamos fazendo da vida e do nosso mundo?
Neste período não vejo ninguém nas ruas desejando Feliz Natal, vejo pessoas de um lado para outro procurando presentes, apenas fazendo parte neste momento social. Raramento ouço um Feliz Natal natural...
As ruas ficam repletas de Papai Noel destribuindo doces, ou cantando, ou simplesmente tirando fotos.... mas nunca vejo ao lado deles nem mesmo a foto do aniversariante!
Vejo tantos enfeites pelas ruas, pelas casas.... Árvores lindíssimas, todas enfeitadas e cheias de presentes.... mas muito raramento eu vejo abaixo delas um presépio......
A ceia, de uma fartura rara durante boa parte do ano, é somente compartilhada com os familiares e amigos.... nunca vejo abrirem as portas para aqueles que tem a rua como morada.
A alegreia e sorrisos fazem parte do dia do Natal, mas dificilmente vejo alguma familia brindando o nascimento de Jesus e conversando sobre o que isto representa para nossa vida.
Não sou contra toda esta loucura do Natal, eu mesma faço parte disto tudo e me pego fazendo exatamente igual... Sei que as pessoas ficam mais sensibilizada, mas dispostas a dar a si mesma.
Só que me faz falta no Natal.... é ver as pessoas brindando o real sentido do Natal, que pra mim é descobrir como fazer com que este espírito permaneça durante 365 dias!

Queridos amigos.... este foi um ano de grandes mudanças na minha vida, e ainda estou me adaptando! No entanto, também foi um ano de muito descoberta sobre mim mesma e minha força....
Agradeço a cada um de vocês que com palavras de carinho me fizeram mais forte!
Que possamos realmente viver um Natal na sua essência, e que cada um de nós possa viver esta essência.
Quero que sintam um beijo doce no coração
Um abraço apertado na alma
E um carinho especial na vida de cada um!
Que a vida continue nos dando em dobro tudo aquilo que dermos a ela!
Feliz Natal de luz, de paz, de reflexão e muita alegria!
                                                                                                  Valéria Braz

Fonte das Fotos : Googel

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Se quer saber


Se quer saber...
Quando olho nos teus olhos
Vejo tuas dúvidas
Sinto teus receios
Percebo nos gestos
A insegurança que traz no peito!

Se quer saber...
Sinto na tua voz
Um claro clamor de socorro
Que teima manter velado 
Neste orgulho insensato!

Você teve tudo de um coração louco...
De uma entrega completa...
De momentos eternizados pela dança do tempo...

Você foi herói e bandido
De um amor menino...
Desistiu, resistiu
Entregou amor, suportou a dor
Mas não se rendeu ao clamor do tempo
Em ser apenas o que se é....

O coração ainda clama, reclama....
Mas nas atitudes apenas o silêncio
Do que vai na alma e cala
Na ausência de palavras....

Se quer saber...
Ainda caminha no peito
O respeito, o domínio do medo
O receio de ser feliz.....

Se quer saber...
Palavras nada dizem
Sem a exatidão das ações...

Se quer saber...
O amor é maior que o horror
E mesmo descompassado
Os olhos, reflexo da verdade interior
Mostra o que esconde
Em cada reencontrar.....

Se quer saber...
O tempo passa só para quem passa com o tempo
Vivendo no tempo que não passa....

Se quer saber....
Um dia vai saber....

Valéria Braz







sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Estranhas Histórias


Que estranhas histórias contam o tempo...
Que estranhas memórias nos trazem o vento...
Que estranhas verdades nos mostra a vida...
Que loucos sentimentos nascem no coração!

Caminhos percorridos sem direção...
Etapas cumpridas no livro da emoção...
Vitórias e derrotas apresentadas sem perdão...
Amores intensos vividos sem razão!

Talvez seja o medo que nos paraliza...
Talvez seja a ilusão que nos amedronta...
Talvez seja a busca que nos torna insanos...
Talvez seja o desejo que nos consome!

Certezas - somente aquelas que nos impomos...
Dúvidas - todas as que não conhecemos...
Vontades - as que marcam o coração...
Vitórias -  aquelas que nos tornam livres!

Que estranhas histórias são estas contadas sobre o medo que nos paraliza diante das certezas que nos impomos nos levando a caminhos percorridos sem direção?
Que estranhas memórias são estas que percorrem  o livro da lembrança e da ilusão e  nos amedronta com dúvidas que não desvendamos?
Que estranhas verdades são estas que nos mostra a vida com suas vitórias e derrotas, apresentadas sem perdão?
Que loucos sentimentos são estes que nascem de amores vividos sem a razão e nos consomen no desejo de vitórias que  impedem a liberdade? Liberdade de amar - viver - crescer - aprender!

  A liberdade de amar não é somente querer amar, mas principalmente saber amar...

Valéria Braz

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Poema do Silêncio

Onde estão os sons que reverberam na essência de uma dúvida?
Onde há brilho diante da escuridão da injustiça?
Onde se esconde o sol na verdade de uma destruição?

Não quero palavras vãs ecoando desculpas mórbidas...
Não quero a luz de mentiras sórdidas que encobrem a verdade...
Não quero aquecer o dia com a deflagração de um olhar perdido na escuridão....



Para onde aponta o futuro na grandeza da selvageria urbana?
Para onde desponta o riso da criança esquecida nas redes virtuais?
Para onde apontam as bússolas de nossa história?

Talvez estejamos desenvolvendo um mundo desvanecido, esquecido...
Talvez estejamos recriando a inocência infantil...
Talvez estejamos apontando a lugar algum, mirando em algum lugar....



A verdade é que apenas estamos caminhando lentamente, desgovernadamente!
Nossos trilhos são os sons da natureza, nossa estrada as pontes de água cristalina!
O sol, o alimento, o sustento é a mensagem interior do silêncio que nos consola, acomoda!

Valéria Braz

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Alma do Amor

Teus olhos banhados de prazer
No murmúrio suave da sua voz
Embalada no delírio de estar aqui
Teu corpo macio de formas suaves
Combinam com a agitação do teu orgasmo...
E no êxtase do prazer dois corpos se unem
Numa sintonia de insondável satisfação...
E depois o cansaço do corpo excitado
Te faz escorregar ao lado
Tua voz ofegante se faz muda
Teus braços tremidos enlaçam o motivo do prazer
Teus olhos calados se fecham
E sua alma se traduz no sonho conjugado...


Quando despertas teus lábios sorriem
Com os raios do sol dourado
Batendo nos cabelos ainda úmidos
Teu corpo se aconchega
Buscando o conforto de traduzir-se
Na presença do prazer realizado...


Seu suor ainda escorrendo
Convida por telepatia ao banho
E a água que molha dois corpos num só
Transformando-os em fantasia pede mais
E o carinho que nos une ainda nus
Despidos de pudor
Nos guia como Adão e Eva....

E juntos caminhamos no paraíso da fantasia
De dois corpos unidos em um só
De um momento que viverá por anos
De descobrir o ofegante e maravilhoso êxtase
De se encontrar


Mesmo que apenas por uma pequena eternidade...
 Valéria Braz

sábado, 23 de outubro de 2010

Hoje eu preciso


Preciso  soltar as amarras
E encontrar no peito a garra de recomeçar....
Preciso voar, viajar até as estrelas
Descobrir o prazer de sonhar
E a ternura de buscar...
Preciso de um papo cabeça, de um  papo bobo...
Jogar conversa fora e relaxar...
Preciso ver o nascer e o por do sol e voltar a sonhar
Andar descalça na terra e acreditar que tudo vai dar certo...
Preciso de um banho de cachoeira, do sal do mar e fazer amor
Do silêncio, do conforto de um ombro, me fortalecer....


Preciso de guerra de traveseiro, ver um filme, comer pipoca
Rir, de mim, do outro, da situação...
Preciso jogar pedra na água, fazer guerra com a mangueira...
Ser menos adulta, mais moleca, menos mulher, mais pessoa....
Preciso de apoio, conforto
De coisas simples, num dia atoa, me reencontrar..
Preciso construir uma ponte sólida, vencer as diferenças e voltar a amar....

Hoje preciso de mim!

Valéria Braz



Fonte das fotos : Google imagens

domingo, 26 de setembro de 2010

O tempo do tempo


No tic-tac do relógio
Um filme em meus olhos...
Pra que desperdiçar o tempo
Do tempo que ainda me resta?


Quanto tempo perdemos
Remoendo o passado
A dor de um coração despedaçado?


Quanto tempo perdemos
Desejando o que não foi
E esquecendo de viver o que é?

Quanto tempo perdemos
Buscando uma amizade que voa
Deixando pra depois tantas que pousam?

Quanto tempo perdemos
Parados no desejo de esquecer
Esquecendo de desejar caminhar?

Quanto tempo perdemos
Com um sorriso contido
Prendendo no peito o sorriso perfeito?

Quanto tempo perdemos
Olhando o tempo que foi
Sem tocar no tempo que vai?

Quanto tempo perdemos
Nos prendendo em palavras vazias
Sons que se dissolvem em nosso próprio medo?

Hoje quero me ocupar de palavras sábias
Viver o enlaçar do tempo ao vento
Desejar apenas ser o que se é a cada segundo
Descortinar o sorriso na felicidade de aprender
Viver, amar....

Não quero mais perder o tempo
Do tempo que me resta....



Valéria Braz

Fonte das imagens: google

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Procura-se um amigo - Eu já encontrei vários

Este poema (que não sei quem é o autor) é a forma de agradecer a todos os amigos que estiveram junto comigo no dia de ontem, onde mais um ciclo se completa em minha vida!
Percebi que mesmo quando nos  afastamos, os verdadeiros amigos, virtuais ou não, jamais deixarão de lembrar da marca que deixamos em seus corações.
Minha alegria foi imensa, ao perceber que eu já encontrei amigos maravilhosos e  que carregarei eternamente em meu coração.
Adoro todos vocês que estiveram ao meu lado, que apenas pensaram em mim e os que ainda virão!
Em especial a você Diego, o responsável por ter unido todos estes amigos em torno de você, pensando em me dar esta alegria.... adoro você meu amigo apaixonado!






Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. 
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. 
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. 
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. 
Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. 
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. 
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. 
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. 
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. 
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. 
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Autor: Pra mim desconhecido... se alguém souber dizer de quem é, farei as devidas alterações.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A verdade de um amor

Viajando nas verdades 
Que um dia vi no seu olhar
Pude descobrir as mentiras
Que o amor pode contar...

Percorrendo as avenidas
Que encontrei no teu corpo
Fui criando o mapa
Tortuoso das emoções...


Reconstruindo o muro que vi ruir
Nas encostas de um segredo
Percebi que a doçura de um afago
É um simples olhar nos olhos...

E no desencontro de passos errados
Pude descobrir no sonho do amor
A face justa e oculta de desvendar a mim mesma
E me vislumbrar ainda mais forte...

E se no amanhã o hoje se fizer
Será a força de saber
Que amar é tão somente
Buscar o outro quando encontramos a nós....

Valéria Braz

sábado, 4 de setembro de 2010

A cobra e o vaga-lume

                  Na floresta, todos os animais temiam a cobra. Quando ela passava, os bichos se esquivavam para não aborrecê-la.

                 Um certo dia apareceu por aquelas bandas, um vaga-lume que, alegremente, fazia a festa na floresta, com seu brilho. Os animais faziam questão de prestigiar as aparições noturnas do vaga-lume, pois, enquanto olhavam para ele, esqueciam as preocupações de sobrevivência do dia seguinte. Só a cobra não estava gostando daquilo.
                Cada dia que passava, ela ficava mais irritada com o sucesso que o vaga-lume fazia entre os bichos e, por isso, resolveu que iria comê-lo. Arquitetou vários planos para pegar o vaga-lume e nada dava certo.
                O vaga-lume por sua vez, não entendia porque a cobra vivia querendo devorá-lo, pois, pequeno do jeito que era, nem ao menos servia como aperitivo.
                Mas, num fatídico dia, o vaga-lume fica frente a frente com a cobra, sem condições de escapar.                     Desesperado, antes de morrer, resolve indagá-la: "-Dona cobra, eu não lhe fiz mal algum. Não sirvo para alimento, pois sou bastante pequeno. Por que a senhora quer me comer?" A cobra olha fixamente para o vaga-lume e diz:       "-É que eu odeio ver você brilhar!".





Quantas pessoas passam em nossa vida querendo afuscar nosso brilho? E quantas vezes nos vimos a frente delas indefesas e sem entender o porque?
Que possamos brilhar sem nos incomodarmos com o brilho de outras....
E para aqueles que não conseguem viver vendo o briho dos outros:
"Se sua estrela não brilhe, não procure apagar o brilho da minha!"

Fonte: Histórias e Fábulas - Albigenor e Rose Militão

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Palvras ao Vento


Nas mãos do destino
Entrego as palavras
Que jogadas ao vento
Fizeram o silêncio no meu coração...

Na mágica do amanhã
Faço das escolhas
As cores de uma nova estação
Que chega serena e silenciosamente...

Na verdade do passado
Lavo a alma
Com a lavanda orvalhada
Do aprender a ser...

Na pureza do hoje
Enxugo lágrimas doces
De momentos que se foram
E deixaram as marcas da saudade...

Mas na loucura do agora
 Olho com os olhos da alma
O estridente e encantado encontro
Da poesia com o amor...



Poesia: Valéria Braz
Fotos: Google




quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Olhos Obscuros


Quando vejo a inércia a minha volta
Vejo distante os sonhos de realidade
Nos olhos obscuros
De quem sem querer se abre...
E no caminho que traço
Muitas contradições
Se perdem no pequeno espaço
De ser outro alguém
Também lutando por um lugar
Onde cada sorriso se faça mágico
No amanhecer de uma saudade...
E no descompasso dos traços vazios
Teu corpo, teus olhos
Procuram na artéria coração
Mais um amanhecer...

Valéria Braz


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Lembranças

Quando os sonhos se tornam fantasias
E a saudade sufoca no peito
As lembranças se tornam chamas
Que aquecem um coração paciente...

E na fuga do vento
O desejo  caminha, voa
No embalo dos sons
Que se fazem presentes
Nos olhos e lábios
De quem se ama...

E o corpo ausente de realização
Pede ao luar que acalme
O fogo intenso que arde no peito
De quem ama...

E nos encontros as despedidas
Nas despedidas a promessa
De cumprir o destino
De amar sem pudor
No corpo dos que se amam...

E neste ocaso o sol sem culpa
Se esconde sabendo ser
O desejo dos que sabem crer
Que depois da noite
Vem a aurora orvalhada
No interior dos que se amaram...

Valéria Braz

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Riscos

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias, diante de uma multidão, é correr o risco de perder pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos dever ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.

As pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não tem nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua própria liberdade.
A pessoa que corre riscos é livre.

Fonte: Histórias e Fábulas - Albigenor e Rose Militão

sábado, 14 de agosto de 2010

DESEJO DE VIVER

Neste período que estive afastada para colocar minha vida nos trilhos, pude contar cm o aopio de amigos muito especiais. E embora os trilhos ainda não estejam em seu devido lugar, volto aos poucos a interagir aqui no dihitt......e olha que estou voltando num dihitt bem novinho......


Quero agradecer a tantos amigos que permaneceram junto comigo, amigos que sempre me mandavam mensagens e nelas me enviavam força, muita força, amigos como o Sérgio Marcondes, Vera (eu mulher), Sissym, Jackie, meu amigo Diego que tantas vezes soube me dar força, Regina Bonelli, Geraldo, Lisson, Joselito, Princípe, Josy Nunes,Maria Marçal, enfim a todos que me enviaram força e torceram por mim.

Mas gostaria de em especial, agradecer ao meu primo querido o José Felipe, que sempre me mandava força através dos seus recados e a minha amiga Márcia Cânedo, que tantas vezes me leu no msn com toda a paciência.


Lugar de sonho
Desejo de viver
Sonhar com teu ser
E ser teu sonho...


No espaço da imaginação
Desocupa-se o coração
Para dar vazão a tua recordação...
Tantos planos na esfera de duas vidas
Que no ocaso do destino
Desune-se os elos da corrente...




Viajar além do espaço físico
Para te encontrar no plano maduro do espírito...
Reluzir sempre
A luz do teu semblante
Eternamente enamorado...

Ser forte não é somente sorrir
É também se permitir chorar
Para logo depois
Refazer a luminosidade de saber
Que estais dentro de mim
Gerando ações e realizações


E germinando assim
O filho do meu ventre
Que foi teu maior desejo de amor....




Valéria Braz

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sufoco de um Consentir

voar-1

Voar mais alto
Que o espaço da imaginação
Guiar meu coração
Nas asas da realização
No contínuo viver da emoção…
Cair de braços dados
Com a paz de saber
Que tudo ou nada
Só é encontrado
No sufoco de um consentir…

Não querer mais saber
Resistir…
Resistindo na alma
Para o corpo decidir…
O silêncio de bocas cansadas
Ressoam ecos passados
De um entardecer descontínuado
Os olhos falam a linguagem
Que vai pela janela do coração
Onde se esconde a tímida
Alma covarde…
AMANHECER

 

E no amanhecer da compreensão
Não se pede palavras de atenção
Somente gestos da verdade
Que se esconde em atitudes fugidias…

 

 

                                          Valéria Braz

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Preciso de Tempo

Este poema me foi dedicado por uma pessoa que tenho imenso amor, e pela qual dediquei parte da minha vida… e que ainda sou capaz de perdoar cada dúvida que tenha existido neste caminho que fizemos juntos!
Que o tempo possa trazer a esta pessoa tudo o que ela precisa achar para se descobrir e vencer!

homem sexual
Dá-me tempo para sarar as minhas dores
Para libertar esta magoa que me atrofia o peito
Para quebrar esta tristeza que prende meu coração
E assim libertar os fantasmas da minha alma
Preciso de tempo meu amor…
Para deixar ir todos os meus tormentos
Para afogar os meus pesadelos
Deixa-me esquecer quem eu fui…
Ou quem eu quis ser…
Dá-me tempo minha linda
Para poder seguir em frente, sem olhar para trás
Para fingir que o passado não existiu
Deixa-me recomeçar comigo uma nova vida
Iniciar um novo percurso do que quer que seja
Preciso esquecer este medo que tenho
Que não me deixa avançar
Que não deixa a felicidade entrar em meu ser
Preciso recriar a magia dos sonhos
Das ilusões, das fantasias
Que se perderam pelo caminho
Preciso de tempo meu amor…
Para reaprender a amar com o coração
Que deixou de acreditar que tudo é possível
Para deixar-me levar sem receios, sem barreiras…
Dá-me tempo… meu anjo…
Para que eu possa voltar a ser inteiro…
E para que eu não te ame só pela metade…
Porque agora sei que os sonhos existem para serem sonhados
Mas meu coração e alma, ainda não acreditam
Que tudo é possível…
Quando se vive na magia dos sentimentos

                                                                                                Autor: O texto é de Deusaii - Portugal.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Quase


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

71Primavera

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

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Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Sarah Westphal

Na Morada do seu Corpo

Na morado do seu corpo
Fiz da noite meu dia…

Na incerteza do teu olhar
Fiz do amanhecer o pôr do sol…

Nos teus passos
Fiz meu caminho errado…

Na confusão dos sonhos
Fiz minha cama de pecados…

sonhos

Na solidão de abraços
Fiz meu corpo desejar…

E no soluço de uma paixão
Fiz do amor um esperar…

Quando na ânsia de beijos
Apenas deixei a emoção amor
Me domar…

 

Valéria Braz

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Solidão

olhos (1)

Novamente a solidão
Esta doce companheira
Que me segue calada…
Em momentos esqueço
Sua sabedoria conciliadora
Para dar vazão ao companherismo…
Mas sempre que me sinto vazia
Ela volta a me buscar
E me conta sobre as facetas do mundo…
Me fala das alegrias da compreensão
Das incertezas do amor
Da paz de sempre me saber só
Sem estar solitária…

coração

Então minhas lágrimas tristonhas
Se transformam num sorriso maroto
Onde sou novamente menina só…
Meu caminhar segue tranquilo
Por me saber senhora do meu viver
E criança no aprender…
Graças a minha solidão
Meu coração não se cansa
De sempre buscar
Um novo alguém para amar
Ou compartilhar!

Valéria Braz

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Estrela Mulher

 saudade11

Não me queira sem pecado
Não me deixe sem passado
Meus passos te seguem
Mas na descoberta
Quero ser eu mesma…


Tuas dúvidas
São incertezas sem certezas
Teu silêncio meu receio
Não negue minha simplicidade
Não permita que eu me engane
Serei teu momento incerto
Só quando não acreditares
Que podes ter alguém que te goste…


Observe além do que te permites
Não tranque  na tua alma
O que não sabes ser real
Se te beijo, te toco
É porque quero estar ao teu lado
Te conhecer…

CosmoLuares...MulheresEstrelas...
Se me afasto e pareço distante
Apenas uma questão de tempo…
Não caminhe além do sol
Mas junto com ele
E então sem querer
Estaremos caminhando
Muito além das estrelas…

 

Valéria Braz

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cantar de um amor

Assim, aos poucos, vai sendo levada a tua Amiga, a tua Amada!
E assim de longe ouvirás a contiga da tua Amada, da tua Amiga.
Abrem-se os olhos – e é de sombra a estrada, para chegar-se à Amiga, à Amada!

Fecham-se os olhos – e eis a estrada antiga, a que levaria à Amada, à Amiga.
Se me encontrares novamente, nada te faça esquecer a Amiga, a Amada!
Se te encontrar, pode ser que eu consiga ser para sempre a Amiga, a Amada!

adoro voar

 

 

E, assim, aos poucos, vai sendo levada a tua Amiga, a tua Amada!
E, talvez, apenas uma estrelinha siga a tua Amada, a tua amiga.

Para muito longe vai sendo levada, desfigurada e transfigurada, sem que
ela mesma já não consiga dizer que era a tua profunda Amiga, sem que possa ouvir o que tua alma brada: que era a tua Amiga e que era a tua Amada.

Ah! Do que se disse nada mais se diga! Vai-se tua Amada, vai se a tua Amiga!

Ah! Do que era tanto, não resta mais nada… Mas houve essa Amiga, mas houve essa Amada!

Cecília Meireles

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Musica da minha vida



Há músicas que nos entristecem, que nos alegram, que nos fazem lembrar de amores, mas há aquelas que marcam de uma forma tão intensa que no primeiro acorde já nos remtete aqueles momento!

Quem leu meu meme sabe que aos 21 anos meu noivo faleceu.
Nossa relação foi marcada por uma longa história que começou com o amor dele quando eu tinha 15 anos.... e ele guardou este amor até os meus 19 anos quando eu resolvi que iria namorá-lo pra ver se ele desistia de mim.
No entanto e mesmo me amando muito mais que eu a ele, esta relação seguiu... mas até os meus 21 anos não fui capaz de dizer que o amava. Mas, com a convivência e com tudo que passamos juntos, fui aprendendo a amar aquele homem, com todas as nossas diferenças. Na  noite anterior a morte dele, pegamos o filme "Top Gun" para assisitir. Rimos muito, brincamos muito, e curtimos o filme do começo ao fim!
No final do filme, quando se passa os créditos e a música "Take My Breath Away" fica tocando, que pela primeira vez eu disse que o amava, e que já não imaginava a minha vida sem ele!
No dia seguinte, quase 24 horas depois recebi a notícia de sua morte.... e deste dia em diante, cada vez que ouço esta música e/ou vejo este filme, me lembro de como a vida me ensinou fortemente que pode ser curta demais para deixarmos para amanhã as emoções que temos hoje!