Novamente a solidão
Esta doce companheira
Que me segue calada…
Em momentos esqueço
Sua sabedoria conciliadora
Para dar vazão ao companherismo…
Mas sempre que me sinto vazia
Ela volta a me buscar
E me conta sobre as facetas do mundo…
Me fala das alegrias da compreensão
Das incertezas do amor
Da paz de sempre me saber só
Sem estar solitária…
Então minhas lágrimas tristonhas
Se transformam num sorriso maroto
Onde sou novamente menina só…
Meu caminhar segue tranquilo
Por me saber senhora do meu viver
E criança no aprender…
Graças a minha solidão
Meu coração não se cansa
De sempre buscar
Um novo alguém para amar
Ou compartilhar!
Valéria Braz