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segunda-feira, 29 de março de 2010

Despedida do Amor

Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

dor-de-amor A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.

A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

dor de amor 3

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros

Inocente ou Culpado?

balanca06

Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava!

O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.

Disse o desonesto juiz: — Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escolher será o seu veredicto.

Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz, então, colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa. Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude.

O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse: — Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.

Fonte: http://paxprofundis.org/livros/parabolas/parabolas.html

domingo, 21 de março de 2010

Quero Te Amar

explosao_do_amor_Quero te acercar de mim, acariciar sua pele
Quero sentir o perfume que vem de você quando nos amamos
Quero ouvir sua voz baixinha em meus ouvidos
E ficar assim, abraçada a você, na penumbra…


Quero falar de sentimentos, de nossas emoções
Deixar que nossas mãos nos explorem, nos toquem
Quero deixar que a pele arrepiada lentamente
Vá substituindo a calma pelo desejo
E sentir o toque dos seus lábios em minha orelha
E esse jeito gostoso de cheirar meu pescoço…


Quero te tocar devagarinho, te excitar, nos sentir
Quero te afagar inteiro e ao mesmo tempo um só pedacinho
Quero te profanar e violar seu desejo, seu corpo
Quero que você se doe numa entrega total, louca, apaixonada
Depois quero a paz e a calma, com cheiro de manhã de primavera
E enquanto descansamos num abraço, numa banheira
Quero seu beijo, calmo… quente…


Depois numa carícia eterna, um olhar… 
Quero conhecer seus mistérios, sua alma, seu coração…
Quero te envolver, me aproximar…
Quero dizer numa voz baixa, rouca
Quero amar você….. você deixa????
delia-serrano-moiron_12.Reflejo80x80

A Bagagem

bagagem_cultural

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão.

À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando, porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que são importantes.

Num determinado ponto do caminho, começa a ficar insuportável carregar tantas coisas,elas pesam demais, então você pode escolher: ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude – o que vai ser difícil, pois todos os que passarem por ali já terão sua própria bagagem, ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.

Mas, o que tirar?

Você começa tirando tudo para fora e observando o que tem dentro:

Amor, amizade…nossa! Tem bastante! E… curioso: essas coisas não pesam nada!

Tem algo pesado. Você faz força para tirar: era a raiva! Nossa, como ela pesa!

Aí você começa a tirar, tirar e aparecem: a incompreensão, o medo, o pessimismo…

bagagem Nesse momento, o desânimo quase te puxa para dentro da mala. Mas você o puxa para fora com toda a força e no fundo da mala aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem.

Pula para fora outro sorriso e mais outro e aí sai a felicidade!

Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza…

Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante!

Procure, então, o resto: a força, a esperança, a coragem, o entusiasmo, o equilíbrio, a responsabilidade, a tolerância e o bom e velho humor.

Tire a preocupação também. Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela.

Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.

Mas pense bem no que vai colocar lá dentro outra vez, hein?

Agora é com você.

E não se esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho é muito, muito longo.

Boa Viagem 1

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Cachorrinho Esperto

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los.

osso de cachorro

Então, quando o tigre está prestes a atacá-lo, o cachorrinho começa a falar bem alto: “ – Ah! Que delícia este tigre que acabo de comer!”

O tigre para bruscamente, dá meia volta e sai apavorado, correndo com medo do cachorrinho. “ Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também.”

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado pelo cachorrinho. “ – Maldito cachorro!” brada o tigre. “ – Ele vai me pagar.”

Quando o cachorrinho estava bem tranquilo, avista o tigre vindo em sua direção, com cara de poucos amigos e com o macaco em suas costas. “Ah… macaco traidor! O que faço agora?”

tigre4

Em vez de sair correndo, o cachorrinho ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está pronto para atacá-lo de novo, o cachorrinho diz, bem alto: “- Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!”

 

Na crise a criatividade aflora, e conforme Einstein falava: “Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.”

Fonte: Histórias & Fábulas – Albigenor e Rose Militão

terça-feira, 16 de março de 2010

Te encontrar

Só queria te encontrar

Nas luzes da cidade

Nos bares vazios

Nas noites solitárias…

E te buscar nas praias desertas

Na areia quente

Na água gelada

Num dia atoa…

E no universo do teu querer

Me perder nos teus delírios

Me encontrar nos teu sonhos…

sonho-de-liberdade

E assim,

Podermos voar

No mesmo espaço

Num só momento

Sentido de te querer…

Mas no meu calar

Nas minha vacilações

No meu quase se entregar

A razão oculta você…

E sei que enquanto

Nos meus delírios você estiver

Não existirá outros no meu querer

Somente você…

delia-serrano-moiron_12.Reflejo80x80

                                                                                                                         

                                                                                                                      

quinta-feira, 11 de março de 2010

Os Dons de Deus

Um dia, um homem entrou numa loja e, estupefato, viu um anjo atrás do balcão.

 resized_anjo
Maravilhado com aquela visão, perguntou: “- Anjo, o que vendes?” O anjo respondeu: “- Todos os dons de Deus.” O homem voltou a perguntar: “- E custam caro?” E a resposta do anjo foi: “- Não. É de graça…é só escolher.”

O homem todo feliz, olhou toda a loja e viu jarras de vidro de fé, pacotes de sabedoria, caixas de felicidade… Não estava acreditando que poderia adquirir tudo aquilo.

“- Por favor, embrulhe, para mim, muito do amor de Deus, bastante felicidade, abundante perdão d’Ele, amor ao próximo, paciência, tolerância…”

O anjo anotou o pedido e foi separar os produtos. Ao retornar, entregou-lhe vários pacotinhos, que cabiam na palma da mão do homem. Espantado, ele indagou: “ – Como pode você me dar apenas esses pacotinhos?! Eu quero levar uma grande quantidade dos dons de Deus.”

sementes

 

O anjo respondeu: “- Querido amigo, na loja de Deus nós não vendemos frutos. Apenas sementes.”

 

Fonte: Histórias e Fábulas – Albigenor & Rose Militão

Deus planta sementes em nosso coração, nós precisamos apenas ser solo fértil e deixar brotar as sementes dos aprendizados recebidos.
Todos temos espaço para aprender coisas novas. Ás vezes, queremos tudo pronto, o fruto já no momento de consumir e nos frustamos quando descobrimos que primeiro precisamos semear a semente.

terça-feira, 9 de março de 2010

O Passarinho

Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra, onde morava um velho, sábio, contador de histórias, uma pessoas querida e respeitada por todos que viviam naquela região.

velho sábio

Certo dia, um grupo de garotos travessos e com energia transbordando, tiveram uma “brilhante” idéia:

- “Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar para ele que ele é capaz de errar. A gente pega um passarinho, bem pequenininho, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem na mão. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Aí é que a gente ferra ele: vamos perguntar, depois que ele acertar que é um passáro, se o passarinho está vivo ou está morto. Se ele responder que está vivo, a gente aperta a mão e torce o pescoço do pássaro, mostrando para ele que está morto; se ele responder que está morto, a gente abre a mão e o bichinho sai voando. De todo jeito, ele vai sair perdendo.”

E assim fizeram. Pegaram o passarinho e dirigiram-se, eufóricos, até a casa do velho. Aproximaram-se, todos contentes, e foram logo perguntando, já subestimando a capacidade do homem:

Passáro na mão

- “O que é que a gente tem aqui entre as mãos?” Ele olhou…olhou…, observou bastante e respondeu: – “Um passarinho”.

- “Muito bem! Acertou. Agora, diga-nos: esse passarinho está vivo ou morto?”

Olhando bem nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de autoridade, respondeu: – “Depende de vocês! A vida ou a morte desse passarinho está nas suas mãos”.

Quantas vezes ficamos reclamando, acusando e dando desculpas, querendo que as coisas nos aconteçam prontas, sem que façamos nenhum esforço para obtê-las! A verdade é que, muitas vezes, grandes realizações são iniciadas pelas pequenas coisas, que estão ao nosso alcance, que dependem de nós e que estão em nossas mãos.

Fonte: História & Fábulas – Albigenor & Rose Militão

Estranho Amor

iOLHOS ABERTOS

Meus olhos no início te olhavam com os olhos da desconfiança
Seu ego era desproporcional aos olhos do mundo
Suas palavras fortes deixavam a todos perdidos…

Com o tempo suas atitudes e verdades foram sendo seguidas
Minha segurança em sua desmedida autoconfiança
Se tornou uma incógnita a ser desvendada…

Nossas conversas eram pautadas por palavras jogadas ao vento
Um jogo perigoso que jogávamos devagar e sem regras…

Mas na medida em que víamos a força de cada um
Fomos buscando as verdades e inseguranças escondidas
Aos olhos de tantos quantos nos seguiam em segredo…

O amor que nasceu entre nós de forma lenta e gradual
Se transformou em força e desejo de realização
E mesmo o silêncio imposto não nos afasta do sonho…

Nossas diferenças foram surgindo e fomos nos descobrindo
No entanto nosso orgulho nos impede de seguir
E nos deixa como bússolas perdidas na selva…

E assim vamos seguindo com nossos medos e desejos intensos
Cada um com sua história para viver e resolver
Marcadas no livro de nossas memórias…

amor sexual

 

E sei que teu corpo complementa meu corpo
Que te deseja como a um vício
Mas os olhos expulsam a sensação do vazio
Cada vez que não decidimos o que ser…

 

 

 

E enquanto seu amor não aquietar meu espírito
Meu amor vai vagar em busca de um porto seguro
E no caminho posso perder a força da alegria ao te ver…

E mesmo na triste lembrança de não ser o que revela seu desejo
Meu coração terá a pulsação
Do embalo da tua emoção…

E seguindo assim separados por motivos não reais
Vivendo o que se precisa viver
Desejando intensamente um ao outro
Nossos olhos apenas destilam ao vento…

Então nosso amor será margeado pelas sombras de um  desejo
Que não soubemos viver
E em cada olharte direi e dirás
 mulher pensativa       Poderia o amor ter nos salvo?

 

Valéria Braz

sexta-feira, 5 de março de 2010

Pessoas que fazem a diferença

Uma professora decidiu homenagear cada um de seus formandos. A cada um que chamava na frente da sala dizia a diferença que havia feito em sua vida e para a turma, e depois os presenteava com uma fita azul, gravada com a seguinte frase:

De-bracos-abertos

 

 

“Quem eu sou faz a diferença”

 

 

 

Propôs ainda que cada um deles receberia três fitas azuis iguais a que receberam, e deveriam dar para pessoas de seu conhecimento que achavam que desempenhavam um papel diferente. Assim poderiam ver o impacto que o reconhecimento positivo pode causar.

Um de seus alunos procurou um executivo iniciante em uma empresa próxima, e o homenageou por o estar ajudando a planejar a carreira, entregou-lhe uma fita azul e mais duas, para que ele, por sua vez, também homenageasse a outras duas pessoas.
Neste mesmo dia o executivo iniciante procurou seu chefe, que era conhecido como uma pessoa de difícil trato. E disse-lhe que o estava homenageando por seu gênio criativo. O chefe demostrou muita surpresa, no entanto após ser apresentado ao projeto, aceitou as duas fitas azuis para que homenageasse alguém que admirava.

executivo-mart1najust

No final do dia, o chefe ao chegar em casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar diante dele, e disse:
-Me aconteceu uma coisa incrível hoje. Estava na minha sala e um dos executivos subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Olha só ele me acha um gênio! Então me deu esta fita que diz “Quem sou faz a diferença”. Ao me dar a fita pediu que eu a entregasse a alguém que admirasse.
Quando estava vindo para casa dirigindo e pensando a quem dar a fita, pensei em você. Queria dá-la a você. Olha filho, sei que as vezes grito com você por não conseguir notas melhores na escola, e pela bagunça que consegue fazer na casa. Mas você é quem mais diferença faz na minha vida, e você e sua mãe são as pessoas mais importantes da minha vida, e como eu o admiro por você ser um grande garoto e eu te amar tanto, gostaria e oferecer esta fitinha a você!

O menino, pego de surpresa, desandou a chorar convulsivamente. Olhou seu pai e falou entre lágrimas:pai e filho a

- Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto escrevendo uma carta de despedida endereçada a você e a mamãe, explicando que havia decidido me matar e lhes pedindo perdão. Achei que não se importavam comigo. Mas agora eu seu que faço a diferença.

O pai pegou a carta do filho e viu que estava cheia de angústia e dor.
No outro dia o homem foi para o trabalho completamente mudado. Não era mais ranzinza e fez questão de que cada um dos seus subordinados soubessem a diferença que faziam.

Os alunos ao participarem deste projeto, aprenderam que:
“Quem você é faz, sim uma grande diferença”

Eis aqui a sua fita azul! dê continuidade a este projeto e dê esta fita azul a quem você admira!

FitaAzul

Adaptado do texto  do curso “Formação de Líderes” pela Sociesc

quarta-feira, 3 de março de 2010

Explosão de sentimentos

Essa explosão de sentimentos
Que me sufoca
E se antepõe ao meu ser
Me fazendo cada vez mais forte…

Quero lutar pela vida
Descobrir os segredos
Que me fazem mais feliz…    

Não procuro a dor
Mas se ela vem
Me transformo em calma
E aprendo a aprender…

olhos (1)

 

 

Os olhos que me perseguem
E não tocam
São olhos da alma
Que tentam desvendar
Cada pedacinho do que sou…

 

 

 

 

 

Ah! Esse algós de contradições!
Viver não é só sorrisos
É também saber
Que por traz de cada gesto
Dissimulado ou não
Se esconde um ser
Que ama
E é capaz de ser humano!

Valéria Braz

segunda-feira, 1 de março de 2010

Saudade

Só os sonhos não bastam
Para um coração palpitante
Que traz na mente a sensação errante
Do pulsar inconsequente da saudade…

SAUDADE


Ah! Saudade
Teu peso é como peso do corpo amado
Teu calor é como o calor de mãos carinhosas
Teu pecado é não fazer mal…



 
Trago no peito a filosofia
Que faz da vida da razão para

Sorrir…
Amar…
Sofrer…
E amanhã quem sabe
Encontro nos devaneios de segundos
A imensidão dos teus desejos
Jamais a mim revelados

mãos3


Por mãos que fazem do destino
Algo singular e inesquecível…







Quero me olhar de frente
Chorar sem medo
Me entregar na balada dos desejos
Raras pétalas de luar
Que sempre me dá a vida
Sem negar o espinho
Das contradições e incertezas…

                                  Valéria Braz