O pensamento perdido viaja por mundos longíquos
Onde o corpo sem movimento flutua no descompasso
Dos sons que emite!
Ao longe um gemido, um grito de liberdade
Uma verdade escondida
Perdida
Adormecida!
O sorriso se confunde com as lágrimas incertas
De descobertas incrédulas!
Os olhos semi abertos vislumbram a luz
Um sol da meia noite, a aurora boreal de acreditar
Nas poucas verdades que tangem as inverdades
Que se perdem em um corpo inerte!
Palavras silenciosas envolvem de mistério
Cada letra deixada no tempo que nunca foi
Mas que um dia chegará!
O coração nervoso
Bate
Persiste
Revive
Cada palavra, cada toque!
Mas cada sentimento se esconde
Nas poucas estradas banhadas com a luz
Que não esbarra na pérfida escuridão do medo!
Os pés agora descalsos e livres
Trôpegos e precisos
Se arrastam, se movimentam
Na dança
No ritmo
No descompasso!
E o pensamento perdido segue por mundos não tão longíquos....
Valéria Braz
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